História

 

A Águas do Vale do Tejo (AdVT) é a sucessora da Águas de Lisboa e Vale do Tejo, criada por via do Decreto-Lei nº  94/2015, de 29 de maio, e redenominada pelo Decreto-Lei nº 34/2017, de 24 de março, em resultado do processo de reorganização do setor de abastecimento de água e saneamento de águas residuais que visa assegurar maior equidade territorial e coesão social, diminuindo a disparidade tarifária resultante das especificidades dos diferentes sistemas e regiões do país, aumentar a eficiência dos sistemas de águas e águas residuais urbanas com redução dos custos associados, garantir a disponibilidade dos meios financeiros para o investimento e garantir a sustentabilidade económico-financeira das entidades gestoras com rigor e transparência na fixação das tarifas. 

 

A  sociedade anónima de capitais públicos Águas de Lisboa e Vale do Tejo foi criada pelo Decreto-Lei nº  94/2015, de 29 de maio, tendo a sua gestão sido delegada na EPAL, e resultou da agregação de sistemas que conduziu à extinção, das seguintes empresas: 

Águas do Zêzere e Coa, S.A.

A Águas do Zêzere e Côa, S.A. foi criada pelo Decreto-Lei nº 121/2000, de 4 de Julho, tendo como acionistas a Águas de Portugal, a Associação de Municípios da Cova da Beira e os Municípios utilizadores do Sistema Multimunicipal de Abastecimento de Água e de Saneamento do Alto Zêzere e Côa, ou seja, os municípios de Aguiar da Beira, Almeida, Belmonte, Figueira de Castelo Rodrigo, Fundão, Guarda, Manteigas, Mêda, Penamacor, Pinhel, Sabugal, Fornos de Algodres, Gouveia, Oliveira do Hospital e Seia.
A concessão foi-lhe atribuída, por um período de 30 anos e abrangia uma área de 6.394 km2 correspondente a cerca de 7% do território nacional.

Águas do Centro, S.A.

Constituída pelo Decreto-Lei nº 197-A/2001, de 30 de Junho, a Águas do Centro, S.A. deteve a concessão da Gestão e Exploração do Sistema Multimunicipal de Abastecimento de Água e de Saneamento de Águas Residuais de Raia, Zêzere e Nabão.
Este sistema abrangeu os municípios de Alvaiázere, Castanheira de Pêra, Castelo Branco, Entroncamento, Ferreira do Zêzere, Figueiró dos Vinhos, Idanha-a-Nova, Mação, Oleiros, Pampilhosa da Serra, Pedrógão Grande, Proença-a-Nova, Sardoal, Sertã, Tomar, Vila Nova da Barquinha e Vila Velha de Ródão.

Águas do Oeste, S.A.

A Águas do Oeste, S.A., empresa concessionária do Sistema Multimunicipal de Abastecimento de Água e Saneamento do Oeste, serviu os Municípios de Alcobaça, Alenquer, Arruda dos Vinhos, Azambuja, Bombarral, Cadaval, Caldas da Rainha, Lourinhã, Mafra, Nazaré, Óbidos, Peniche, Rio Maior, Sobral de Monte Agraço e Torres Vedras, tendo sido criado pelo Decreto-Lei nº. 305-A/2000, de 24 de novembro.
O sistema multimunicipal de abastecimento de água e saneamento do Oeste configurou-se como um sistema “em alta”, para abastecer de água os reservatórios municipais e recolher e tratar as águas residuais provenientes das redes municipais, continuando as responsabilidades de distribuição de água e recolha domiciliária de águas residuais a cargo dos municípios, em benefícios de cerca de 600 mil habitantes.

SIMTEJO – Sistema Integrado dos Municípios do Tejo e Trancão, S.A.

O Sistema Multimunicipal de Saneamento do Tejo e Trancão, para a recolha, tratamento e rejeição de efluentes dos Municípios da Amadora, Lisboa, Loures, Mafra, Odivelas e Vila Franca de Xira, foi criado pelo Decreto-Lei nº288-A/2001, de 10 de novembro e, com ele, foi constituída também a SIMTEJO - Saneamento Integrado dos Municípios do Tejo e Trancão, S.A., tendo a eleição dos Corpos Sociais, ocorrido na Assembleia-Geral de 26 de novembro. O arranque efetivo de funcionamento da SIMTEJO, S.A., ocorreu em janeiro de 2002, com apoio de um pequeno grupo de trabalhadores provenientes da AdP e da Emarlis.

SANEST – Saneamento da Costa do Estoril, S.A.

A SANEST - Saneamento da Costa do Estoril, S.A., sociedade anónima de capitais públicos, foi criada pelo Decreto-Lei nº 142/95, de 14 de junho, e responsável pela construção, gestão e exploração do Sistema Multimunicipal de Saneamento da Costa do Estoril.
A empresa teve como objeto a recolha, tratamento e rejeição final das águas residuais urbanas provenientes de cerca de 800.000 habitantes-equivalentes (e.p.) da Costa do Estoril e abrangendo uma área de 220 km2, que corresponde à totalidade do Município de Cascais, grande parte dos Municípios de Sintra e Oeiras e uma pequena parte do Município da Amadora.

SIMARSUL – Sistema Integrado Multimunicipal de Águas Residuais da Península de Setúbal, S.A.

A SIMARSUL - Sistema Integrado Multimunicipal de Águas Residuais da Península de Setúbal S.A., sociedade anónima de capitais públicos, foi criada pelo Decreto-Lei 286/2003 de 8 de novembro e deteve a concessão, em regime de exclusividade, da atividade de recolha, tratamento e rejeição de efluentes (águas residuais) em oito dos municípios que fazem parte da Península de Setúbal – Alcochete, Barreiro, Moita, Montijo, Palmela, Seixal, Sesimbra e Setúbal.
A gestão do Sistema Multimunicipal de Saneamento de Águas Residuais da Península de Setúbal abrangeu uma área geográfica de 1450 km² e foi dimensionado para tratar um caudal diário de 161.400 mil m³ de águas residuais urbanas, correspondente a uma população de 1,4 milhões de habitantes equivalentes.

Águas do Norte Alentejano, S.A.

A Águas do Norte Alentejano, S.A. foi constituída pelo Decreto-lei nº 105/2001, de 31 de março, do Ministério do Ambiente e do Ordenamento do Território. Em 20 de abril de 2001, foi-lhe atribuída, pelo Estado Português, a concessão da exploração e gestão do Sistema Multimunicipal de Abastecimento de Água e de Saneamento do Norte Alentejano.
A empresa resulta da parceria entre a Águas de Portugal e os Municípios de Alter do Chão, Arronches, Avis, Campo Maior, Castelo de Vide, Crato, Elvas, Fronteira, Gavião, Marvão, Monforte, Nisa, ponte de Sôr, Portalegre e Sousel os quais, além de acionistas, são também utilizadores do Sistema. A estes Municípios corresponde uma população de cerca de 127 mil habitantes para o abastecimento e cerca de 166 mil habitantes-equivalentes para o saneamento, com uma área geográfica total de 6.065 km2 e uma população de cerca de 120.000 habitantes.

Águas do Centro Alentejo, S.A.

Constituída pelo Decreto-Lei nº 46/2003, de 13 de Março, a Águas do Centro Alentejo, S.A. foi detentora da concessão de Gestão e Exploração do Sistema Multimunicipal de Abastecimento de Água e de Saneamento de Águas Residuais do Centro Alentejo.
Consubstanciando uma parceria entre a Águas de Portugal SGPS, S.A., a EDIA, S.A. e os municípios de Alandroal, Borba, Évora, Mourão, Redondo e Reguengos de Monsaraz, a Águas do Centro Alentejo, abrangeu uma vasta área, de cerca de 3.100 km2.
Á Águas de Lisboa e Vale do Tejo foi atribuída a concessão, por um prazo de 30 anos, da exploração e da gestão do sistema multimunicipal de abastecimento de água e de saneamento de Lisboa e Vale do Tejo, sistema este que resulta da agregação e oito sistemas multimunicipais, que com a criação daquele foram extintos.

 

Sistemas Multimunicipais Agregados

  • Sistema multimunicipal de abastecimento de água e de saneamento do Norte Alentejano;
  • Sistema multimunicipal de abastecimento de água e de saneamento do Alto Zêzere e Côa;
  • Sistema multimunicipal de saneamento da Costa do Estoril;
  • Sistema multimunicipal de saneamento de águas residuais da península de Setúbal;
  • Sistema multimunicipal de saneamento do Tejo e Trancão;
  • Sistema multimunicipal de abastecimento de água e de saneamento de Raia, Zêzere e Nabão;
  • Sistema multimunicipal de abastecimento de água e de saneamento do Oeste;
  • Sistema multimunicipal de abastecimento de água e de saneamento do Centro Alentejo.

 

No abastecimento de água e saneamento de águas residuais, a Águas de Lisboa e Vale do Tejo tinha como utilizadores setenta municípios e no saneamento de águas residuais dezasseis.

 

Água e Saneamento

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Saneamento

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Em 2017, o Sistema Multimunicipal de Abastecimento de Água e de Saneamento de Lisboa e Vale do Tejo, ao abrigo do Decreto-Lei nº 34/2017, de 24 de março, passou a adotar a denominação de Sistema Multimunicipal de Abastecimento de Água e de Saneamento do Vale do Tejo, na sequência do processo de cisão que deu origem a dois novos sistemas multimunicipais -  Sistema Multimunicipal de Saneamento de Águas Residuais da Grande Lisboa e Oeste e Sistema Multimunicipal de Saneamento de Águas Residuais da Península de Setúbal – e a duas novas sociedades – Águas do Tejo Atlântico, SA e Simarsul, SA – a quem foi atribuída a concessão da exploração e gestão daqueles 2 novos sistemas.

 

A concessão da exploração e da gestão do Sistema Multimunicipal de Abastecimento de Água e de Saneamento do Vale do Tejo foi atribuída à Águas do Vale do Tejo e à EPAL – Empresa Portuguesa das Águas Livres, S.A, a sua gestão delegada. A Águas do Vale do Tejo serve 70 municípios.

 

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A Águas do Vale do Tejo conta com a experiência centenária da EPAL e comprovada das empresas agregadas -  Águas do Zêzere e Côa (AA+SAR), Água do Centro (AA+SAR), Águas do Norte Alentejano (AA+SAR) e  Águas do Centro Alentejo (AA+SAR) - na gestão de serviços de água, focada na prestação de um serviço de excelência ao cliente, garantindo a sua qualidade de vida.