Resultados do exercício de 2016

Relatório e Contas

 

Lisboa, 31 de março de 2017 – A Águas de Lisboa e Vale do Tejo aprovou hoje, em Assembleia Geral, o Relatório e Contas do Exercício de 2016, referente ao seu primeiro ano completo de atividade, tendo atingido um resultado líquido positivo de 15,8 milhões de euros, o que representa um acréscimo de 4,6% em relação ao ano anterior.  

 

A atuação da Águas de Lisboa e Vale do Tejo (LVT), cuja gestão está delegada na EPAL, SA, foi norteada por duas premissas: melhorar o nível de serviço ao cliente e promover uma cultura de cooperação entre a empresa e os municípios utilizadores do sistema o que permitiu desenvolver um clima de diálogo benéfico para a empresa e as entidades gestoras clientes.

 

A LVT beneficiou da gestão delegada da EPAL, tendo sido possível obter sinergias resultantes de uma gestão integrada, otimizando-se o funcionamento das infraestruturas, permitindo com isso reduzir os gastos de exploração. Foi igualmente decisivo para a obtenção do resultado líquido alcançado a redução do endividamento em mais de 60 milhões de euros. No ano de 2016 foi possível recuperar junto dos municípios 33 milhões de euros de dívida.

 

O Investimento realizado em 2016 ascendeu a 12,1 milhões de euros, em que os mais relevantes foram: 7,5 milhões de euros na atividade de saneamento e 3,4 milhões de euros na atividade de abastecimento.

 

Do investimento acima mencionado foi feito um esforço significativo ao nível da manutenção de infraestruturas e equipamentos, sendo de salientar o projeto de transformação da ETAR da Guia, maior ETAR do país, tornando-se na primeira instalação 100% autossustentável em energia.

 

Durante o ano de 2016, primeiro ano completo de atividade da empresa, foram também desenvolvidas soluções para a resolução de passivos ambientais que perduravam há muitos anos, como a receção e tratamento das águas residuais de Azeitão, em Setúbal, provenientes da concessionária Águas do Sado, tendo ainda sido assinados diversos contratos para recolha de efluentes industriais, designadamente com a FISIPE, no Barreiro, e com a Câmara Municipal de Nisa e diversos produtores de queijo, para tratamento adequado, permitindo que a rejeição final daqueles efluentes seja feita em condições ambientalmente seguras, contribuindo para o esforço de melhoria do meio ambiente em que se insere.

 

O sistema de saneamento constituído por 517 estações de tratamento de águas residuais, 654 estações elevatórias e 2.282 km de coletores e serve 3,2 milhões de habitantes de 85 municípios.

 

O sistema de abastecimento compreende 353 captações, 46 estações de tratamento, 685 reservatórios, 194 estações elevatórias e cerca de 3.931 km de condutas, serve 0,9 milhões de habitantes de 69 municípios.